"A EMEF “Manoel Bomfim” é assim denominada em homenagem póstuma ao aracajuano, médico, historiador, político e sociólogo Manoel Bomfim. Nascido em 08 de agosto de 1868, Manoel Bomfim ficou conhecido como “pensador da História”, devido às ideias intelectuais tão avançadas para o período da República. Reconhecido também como nacionalista, o historiador aracajuano tornou-se um ícone da luta contra o preconceito racial. Passou a maior parte da vida na cidade do Rio de Janeiro, onde faleceu em 22 de abril de 1932.
Fundada em 24 de maio de 1981, inicialmente a escola funcionava na Associação dos Moradores e Amigos do Bugio (AMAB). Sensibilizado pela necessidade de acolher e alfabetizar jovens e adolescentes daquela comunidade, o professor Manoel de Carvalho Garção deu início ao que, futuramente, seria a EMEF “Manoel Bomfim”.
Em 2002, a AMAB foi demolida. Os alunos, professores e funcionários foram remanejados para o prédio da antiga escola “Pequena Fada”, localizada na mesma comunidade. Dois anos depois, em junho de 2004, a escola foi entregue à população.
A escola está localizada na rua Geny da Silva Dias, nº 480, no Bairro Bugio, zona norte da capital. A unidade é a única da rede municipal a ofertar o ensino fundamental no bairro e é referência em nossa comunidade, a unidade de ensino é a mais procurada por pais e alunos, visto as evidências na oferta de um ensino de qualidade.
Os alunos oriundos da instituição se destacam na prática de esportes como o Handebol e na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e Particulares (OBMEP). É fácil encontrar ex-alunos formados nas diversas profissões, alunos que retornam à escola em dia de eventos ou como palestrantes ou até mesmo para rever amigos professores e funcionários.
A escola atende alunos moradores tanto do Bairro Bugio, quanto dos bairros e loteamentos adjacentes (Anchietão, Ângela Catarina, Nova Liberdade I e II, conjunto Maria do Carmo I e II, São Carlos, além do Parque São José, no Município de Nossa Senhora do Socorro).
A unidade de ensino atende uma clientela bastante eclética desde alunos que residem em palafitas e invasões às margens do manguezal, onde não há saneamento básico e infraestrutura para uma vivência digna, a filhos de funcionários públicos e microempresários que moram no conjunto Assis Chateaubriand. A escola não ocupa somente um espaço geográfico na comunidade, pois ele é um espaço de transformação social à medida que ela pretende formar cidadãos plenos e cidadania deve ser compreendida como luta por um mundo melhor, para tal é preciso transformar o próprio ambiente escolar, a fim de mudar a realidade daqueles que estão a sua volta".