História da Unidade de Ensino - EMEI MANOEL EUGENIO NASCIMENTO
Manoel Eugênio Nascimento era sergipano, filho de Jesuíno Nascimento e, muito jovem, iniciou sua vida em Boquim como fabricante de uma espécie de refrigerante feita com gengibre, denominada Gengibirra, que vendia nas feiras livres da região. Com isso começou a comprar terras acumulando uma fortuna considerável. Tornou-se um grande proprietário de terras e comerciante no ramo do fumo e do algodão, na cidade de Boquim. Era vigilante e cuidadoso com a educação dos filhos que estudaram em colégios famosos em Aracaju e faculdades da Bahia e do Rio de Janeiro.
Manoel Eugênio tinha estatura mediana, era magro e de porte altivo e semblante austero. Valorizava muito a capacidade de trabalho das pessoas e era apaixonado pelas letras e pelas artes de modo que dedicava parte do seu tempo às leituras e gostava de escrever poesias. Tinha um sobrado na praça principal da cidade, decorado com obras de arte, principalmente telas de pintores franceses. Já velho e doente, Manoel Eugênio Nascimento veio tratar-se em Aracaju, ficando sob os cuidados do seu filho Virgílio. Submeteu-se a uma operação de hérnia que foi bem sucedida apesar da sua idade. Todavia, terminou por falecer em 21 de março de 1941 aos 84 anos de idade. Virgílio Freire do Nascimento, filho de Manoel Eugênio Nascimento, doou um terreno localizado no bairro Santos Dumont à Prefeitura Municipal de Aracaju, a fim de que se construísse ali uma escola e um posto médico. Isto ocorreu na gestão de José Conrado de Araújo. Como o doador recusava-se a ter seu nome em quaisquer logradouros públicos, Conrado resolveu prestar-lhe homenagem colocando o nome do seu pai na escola inaugurada.
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